TechCrunch Disrupt: Investidor não Pode Trazer Apenas Dinheiro ao Negócio
Está acontecendo o evento TechCrunch Disrupt, em San Francisco, EUA, reunindo investidores, empreendedores e mídia especializada em startups de tecnologia e Internet.
Nos eventos que participo procuro resumir os assuntos discutidos numa única frase, ano passado várias conferências apresentaram as mídias sociais para executivos de marketing de grandes empresas, alguns anos atrás eram comuns as palestras mostrando “o poder das multidões” (User Generated Content) para criativos e outros profissionais da Web. A primeira parte do TechCrunch Disrupt San Francisco deixou claro: Investidores não podem apenas entregar dinheiro, precisam ser parceiros de negócios dos empreendedores.
Mark Pincus (Zynga) e seus investidores John Doerr (KPC&B) e Bing Gordon (KPC&B), deram alguns bons conselhos aos empreendedores presentes:
- Envolva-se apenas com investidores que compartilham da mesma visão de negócios que você.
- Não seja neurótico com pre-money-valuation, preocupe-se mais em fazer seu negócio decolar.
- Crie mecanismos pra manter o controle da empresa com os empreendedores.
No painel de Super Angels vs Super VCs, com Ron Conway (SV Angel), Chris Sacca (Lowercase Capital), Dave McClure (500 Startups), Roelof Botha (Sequoia),Chris Dixon (Founder Collective), Mark Suster (GRP Partners), o argumento das empresas de investimentos (VCs) é que só eles têm infraestrutura pra ser parceiros de negócios dos empreendedores, enquanto os super angels seriam apenas investidores financeiros.
Já os Super Angels argumentam em seu favor, dizendo que podem ser mais realistas em situações de liquidez, aceitando negociações na casa dos US$ 20 milhões, enquanto empresas de VC preferem sair em negociações de no mínimo US$ 200 milhões ou, no mundo ideal, US$ 2 bilhões. Os Super Angels disseram ainda que empreendedores precisam ser realistas e se sentirem confortáveis em ter empresas com valores inferiores a US$ 100 milhões e nunca fazerem IPO, pois essa é a realidade pra maior parte dos negócios, “pequeno pode ser muito bom”.
Segundo os presentes no painel, Super Angels e Super VCs têm os mesmos investidores institucionais, portanto, o importante é escolher quem adiciona mais valor para sua empresa, sendo um parceiro do empreendedor.
Sobre o autor
“Marco Gomes é um visionário da tecnologia” – TechCrunch.
Criador da boo-box, sistema de publicidade que exibe 500 milhões de anúncios por mês em 12 mil sites de mídia social. Especialista em novas tendências digitais e exemplo de empreendedorismo. Palestrou em eventos como InterCon, Campus Party e FISL.
Eu preciso de um Investidor em minha vida… =D
Marco, você entendeu por que eles falaram:
“empreendedores precisam ser realistas e se sentirem confortáveis em ter empresas com valores inferiores a US$ 100 milhões e nunca fazerem IPO, pois essa é a realidade pra maior parte dos negócios, “pequeno pode ser muito bom”.”
porque assim… para mim é claro que pequeno e eficiente é bom, mas para o investidor isso não deixaria ele sem estratégia de saída?
Quero fazer minha marcenaria decolar com um mundo de idéias para jardins.
Ana Paula
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